Photos & Videos Marcelo Calero - Brazilian Politician

Nossa! Que retrocesso na carreira!

O cara foi equivalente a Ministro de Estado. Sentava em condição de igualdade com o Ministro das Relações Exteriores e agora volta a ser um funcionário de escalão intermediário de ministério.

Retorna vendo todos os seus colegas contemporâneos de nomeação no Rio Branco em posição hierárquica superior. Vai para um lugar que é considerado “posto de sacrifício” em um país em guerra e sendo lembrado constantemente de que perdeu o “timing” da carreira diplomática por ter abandonado o serviço para virar político.

O Calero é bem corajoso em retornar para o Itamaraty, não à toa, um lugar apelidado de Butantã. Volta para um ministério onde o perfil dele de homem, branco, cisgênero, sudestino e não assumido vem sendo pouco desejado pelas corretas políticas de inclusão e diversidade no serviço público brasileiro. Lembrando que, quando ele tiver tempo de serviço para virar embaixador, ele precisa da simpatia dos políticos para aprová-lo na comissão do Senado, no plenário do Senado, na Presidência da República e isso ele perdeu, tanto com os políticos de esquerda quanto com os de direita.
 
Nossa! Que retrocesso na carreira!

O cara foi equivalente a Ministro de Estado. Sentava em condição de igualdade com o Ministro das Relações Exteriores e agora volta a ser um funcionário de escalão intermediário de ministério.

Retorna vendo todos os seus colegas contemporâneos de nomeação no Rio Branco em posição hierárquica superior. Vai para um lugar que é considerado “posto de sacrifício” em um país em guerra e sendo lembrado constantemente de que perdeu o “timing” da carreira diplomática por ter abandonado o serviço para virar político.

O Calero é bem corajoso em retornar para o Itamaraty, não à toa, um lugar apelidado de Butantã. Volta para um ministério onde o perfil dele de homem, branco, cisgênero, sudestino e não assumido vem sendo pouco desejado pelas corretas políticas de inclusão e diversidade no serviço público brasileiro. Lembrando que, quando ele tiver tempo de serviço para virar embaixador, ele precisa da simpatia dos políticos para aprová-lo na comissão do Senado, no plenário do Senado, na Presidência da República e isso ele perdeu, tanto com os políticos de esquerda quanto com os de direita.

Ele devia estar confiante na reeleição como deputado federal para seguir adiante na carreira política, mas superestimou a adesão de seu eleitorado, que já não era tão expressivo assim.
 
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Ele devia estar confiante na reeleição como deputado federal para seguir adiante na carreira política, mas superestimou a adesão de seu eleitorado, que já não era tão expressivo assim.
Ele deveria ter concorrido como vereador. Seria um dos mais bem votados. No partido, viraria um ativo importante (sem trocadilhos). Seria um puxador de votos, mostrando ao partido as vantagens de investir mais recursos nas futuras candidaturas dele.
Ele mirou alto demais. Acreditou repetiria a ascensão meteórica que teve no passado. Ele teria de subir “degrau por degrau”. Primeiro ser vereador, depois câmara estadual, para daí pensar em voltar ao Congresso em Brasília. É uma receita de bolo, com resultados garantidos. Foi o quê fizeram os Bolsonaros, os Garotinhos, os Piccianis, a Família Eduardo Cunha, Família Roberto Jefferson…

Em todo caso, se o Calero está indo para Beirute, ele não vai achar ruim. Beirute é a cidade mais gay friendly do mundo árabe, a mais gay friendly do Oriente Médio depois de Tel Aviv, é uma das cidades com a maior concentração de homens bonitos por m2 em todo mundo. Ele estará a poucas horas da Circuit party em Barcelona, da Papa Party em Torremolinos, da Xlcior em Mikonos, da Pride de Tel Aviv e, longe dos eleitores carolas, vai estar “mais feliz que pinto no lixo”
 
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